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Putin alerta Merkel: EUA tenta desestabilizar Leste Europeu

EUA tenta desestabilizar Leste Europeu – O presidente russo Vladimir Putin fez um alerta à Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, de que os Estados Unidos estariam utilizando a OTAN para tentar desestabilizar a região do Leste Europeu a partir da crise migratória que explodiu na Bielorrússia.

Merkel estaria tentando atuar para evitar um conflito armado que poderia evoluir rapidamente para um cenário de guerra na região.

“A questão dos migrantes na fronteira entre a Polônia e a Bielorrússia deve ser resolvida de maneira humanitária. Por outro lado, também é importante que a União Européia possa proteger as suas fronteiras externas. Agradeço à Polônia, Letônia e Lituânia por isso” – Angela Merkel

Tensão no Leste Europeu

A crise no Leste Europeu explodiu nos últimos dias com o aumento das tensões na fronteira da Bielorrússia com a Polônia.

A tensão aumentou em decorrência de milhares de refugiados sírios que tentam entrar em países como a Alemanha, Polônia e França através da fronteira bielorrussa.

O presidente da Bielorrússia liberou a passagem desses refugiados até a fronteira com a Polônia após sanções e ameaças feitas pela União Europeia.

Em seguida, o país mobilizou suas tropas para fronteira com a Polônia, ameaçando bloquear o gasoduto Yamal-Europa caso as fronteiras com a Bielorrússia sejam fechadas.

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Alemanha envia tropas e blindados; Inglaterra se prontifica

A Alemanha está mobilizando o tropas e blindados, mas a sua localização é incerta e não há confirmação oficial que estão próximas à fronteira da Polônia com a Bielorrússia.

O governo polonês também pediu ajuda à Inglaterra para envio de tropas que se juntem às forças da OTAN.

O Ministro da Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, confirmou o envio de unidades de engenharia para a fronteira polonesa.

Bielorrússia acusa OTAN; Rússia apoia

A Bielorrússia acusa a OTAN de atuar para a escalada das tensões na região, assim como fez o Ministro da Defesa da Rússia, Sergei Ivanov, e o Ministro das Relações Internacionais, Sergey Lavrov.

Em resposta, Rússia e a Bielorrússia realizaram treinamento tático conjunto com envio de uma subdivisão russa para a região.

A manobra conjunta ocorreu na cidade de Gozhsky na região de Grodno, com uso inclusive das Forças Aéreas e de defesa área dos dois países.

O governo de Vladimir Putin enviou caças Su-30 para proteger as fronteiras bielorrussas.

Putin também destacou dois bombardeiros TU-160 para a região.

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Refugiados

A confusão aumenta em meio a chegada de mais refugiados.

Há relatos de briga por comida e tiros disparados em diversas regiões de toda a fronteira com a Bielorrússia.

Muitos imigrantes conseguiram furar bloqueios da fronteira polonesa.

Contexto histórico

Tentativas recorrentes de desestabilizar a região levaram separatistas ucranianos a derrubar o presidente eleito em 2014, lançando a Ucrânia contra a Rússia em uma crise que resultou na anexação da Criméia ao território russo, após plebiscito aprovado pela larga maioria da população local.

Na época também eclodiram os conflitos de Dombass e Donetsk, no leste da Ucrânia, dois estados soberanos que sofreram com a implementação de políticas de ultradireita, como proibição do idioma russo em solo ucraniano.

Na região que também engloba a Criméia e Mariupol, a maioria dos moradores são de origem russa, o que gerou receio de que houvesse perseguição contra descendentes e simpatizantes russos.

Em 2014, houve agressão contra cidadãos ucranianos de origem russa e hoje, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky tenta se juntar a OTAN para reivindicar esses territórios.

A ideia é promover um ataque massivo a essas regiões que fizeram plebiscitos para se separarem da Ucrânia.

A visita do chefe da CIA Antony Blinken, à região, ocorreu para que Zelensk fosse avisado de que a OTAN e os EUA não pretendem se envolver diretamente nós conflitos, que já duram mais de 7 anos.

Os conflitos ocorridos na Ucrânia em 2014 geraram graves para a Ucrânia, com a Rússia apoiando os separatistas, que denunciam ‘terror’ e ‘russofobia’ implementada pelo governo sediado na capital ucraniana Kiev.

As tensões na região se agravaram ainda mais com a insistência americana de expandir a OTAN até às fronteiras da Rússia, que denuncia a movimentação como uma tentativa de ‘encurralar a Rússia’, impossibilitando que a região tenha estabilidade.

Por Thiago Manga (colaborou Radamés Alves)

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Por Redação

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