Guedes insinua que Rodrigo Pacheco pode estar a mando de Lula – Metrópoles – O mercado, essa entidade sem rosto que ora empurra para cima a Bolsa de Valores, ora para baixo, tem poder suficiente para desestabilizar governos e ministros e se move orientado por um único objetivo: lucrar mais, sempre mais. Não lhe importa quem nas esquinas vasculhe latas de lixo atrás do que comer.
Se lhe perguntarem se é assim, um dos seus membros, banqueiro, empresário ou consultor responderá que não. Dirá que os interesses do país estão adiante de tudo. Antigamente, mas não faz tanto tempo, dizia que é preciso primeiro fazer o bolo para depois reparti-lo; hoje, que a repartição deve ser mais justa.
OUTRAS NOTÍCIAS:
LEIA: Vídeo: Doria se recusa a responder sobre ‘traição’ a Alckmin
LEIA: Roberto Jefferson ataca Moraes e cita esposa de ministro
LEIA: Redes derrubam live de Bolsonaro associando Aids à vacinação
LEIA: Ex-mulher de Bolsonaro deve à União via empresas
LEIA: Bolsonaro sobre gasolina cara: “Não vamos interferir”
Na semana passada, o mercado reagiu muito mal à decisão do governo de desrespeitar a lei do teto de gastos a pretexto de socorrer os brasileiros mais pobres – na verdade, para reverter a expectativa de derrota do presidente Jair Bolsonaro nas eleições do ano que vem à custa de mais inflação, juros altos e desemprego.
Todas essas condições estão postas e nada indica que serão retiradas desde que o ministro Paulo Guedes, da Economia, rendeu-se à pressão superior e falou em licença para gastar mais. Como o mercado vai se comportar a partir de logo mais uma vez que Guedes não pediu demissão? Ruim com ele? Pior sem?
A reação anterior foi apenas para mantê-lo onde está, um recado que Bolsonaro entendeu e se apressou a atender? O momento agora seria o de recuperar o que perdeu e conformar-se com o que possa vir? Bolsonaro, com Guedes a tiracolo, foi ontem a uma feira de pássaros e anunciou que os dois ficarão juntos até o fim.
OUTRAS NOTÍCIAS:
LEIA: Eunício de Oliveira diz que “Lula é 100 vezes maior que o PT”
LEIA: ‘Prefiro Ciro’ em capitais sacode redes; chuva adia adesivaço em SP
LEIA: Eduardo Bolsonaro debocha de Alec Baldwin após morte
LEIA: Rafael Portugal tomou golpe do Faraó do Bitcoin; R$ 1 milhão
LEIA: FBI mira Zé Trovão e Allan dos Santos
Por sua vez, em obediência ao chefe, Guedes atirou em Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, culpando-o de antemão pelo fracasso das reformas se tal ocorrer. Pacheco está de mudança do DEM para o PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab com a pretensão de suceder Bolsonaro.
“Nós esperamos que o presidente do Senado avance com as reformas”, disse Guedes (…) Se ele se lança presidente da República agora, se ele não avançar com as reformas, como é que ele vai defender a própria candidatura dele?”, questionou o ministro.
Se o segundo turno for disputado por Bolsonaro e Lula, são grandes as chances de o PSD apoiar Lula. O ataque especulativo de Guedes a Pacheco tem Lula como alvo final. Se as reformas não andarem, é porque Pacheco estaria a serviço da eleição de Lula. Argumento tosco, convenhamos, mas há toscos demais por aí.
OUTRAS NOTÍCIAS:
LEIA: Alec Baldwin sobre morte após tiro acidental: “Coração partido”
LEIA: MBL abandona Paulo Guedes e apaga vídeos das redes
LEIA: STF forma maioria para manter deputado bolsonarista preso
LEIA: Executivos ‘cansaram’ de Guedes, diz deputado: “Lá vem o chato”
LEIA: Ciro dialoga com Alckmin, Boulos, Datena e Kassab rumo à 2022
Rebaixado e ferido, Guedes passou recibo das críticas que recebeu. Referiu-se ao ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega como o “que levou o Brasil à inflação de 5.000% com a política de feijão com arroz”. Aconselhou Afonso Pastore, ex-presidente do Banco Central e seu amigo, a “ficar quieto e ter uma velhice digna”.
E partiu para cima de Henrique Meirelles, presidente do Banco Central no governo Lula e ministro de Michel Temer. Segundo Guedes, Meirelles deu três aumentos para o funcionalismo público e deixou um para ser concedido por Bolsonaro. “Trabalha em qualquer partido, a qualquer hora”, debochou.
RECEBA NO SEU CELULAR AS NOTÍCIAS MAIS IMPORTANTES DO DIA
OUTRAS NOTÍCIAS:
LEIA: Ciro Gomes anuncia ‘ação digital e territorial’ do PDT; começa hoje
LEIA: Ator de Hollywood mata diretora de filme; tiro acidental
LEIA: Presidente do PSOL sobre ataques do PT: “Nós lembraremos”
LEIA: Deputados do PSDB falam em fraude nas prévias
LEIA: Round 6: Coreanos fazem greves por todo o país asiático
LEIA: Ladrões roubam 2 toneladas de cocaína do PCC, diz jornalista
Dois generais ministros de Estado receberam meias diárias para participar do ato pró-Bolsonaro, no último dia 7 de setembro, em São Paulo. A manifestação foi marcada por ataques antidemocráticos do presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive com a declaração de que não mais obedeceria ordens emitidas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Leia a matéria completa aqui.
Lasso decreta estado de exceção e imunidade para militares agirem no Equador
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, declarou o estado de exceção que militariza o combate à violência e ao tráfico de drogas, dando proteção especial para agentes de segurança agirem sem o risco de serem processados.
Leia a matéria completa aqui.
OUTRAS NOTÍCIAS:
LEIA: CPI da Covid deve incluir mais sete nomes no relatório final
LEIA: TSE julga cassação da chapa Bolsonaro-Mourão na próxima semana
LEIA: Ministros generais de Bolsonaro receberam para ir ao 7/9, diz site
LEIA: Bolsonaro inaugura obra hídrica que ainda não pode distribuir água
LEIA: Guedes cogita rever teto de gastos para pagar Auxílio Brasil
ASSISTA: Vídeo: Pastor destrói Bolsonaro em encerramento da CPI da Covid
LEIA: Flávio Bolsonaro debocha de relatório e Aziz detona: ‘Ri de mortes’
Veja mais notícias no BRI.
