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Dilma presidente do Banco no Brics – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tem conversado com o economista Marcos Troyjo, presidente do NBD (Novo Banco do Desenvolvimento), para que ele renuncie e ceda o lugar para a ex-presidente Dilma Roussef (PT).
A informação foi publicada por Mônica Bergamo em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo.
O mandato de Troyjo vai até 2025, mas sua presença incomoda o atual governo.
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Ele é crítico de Lula e foi comentarista da Jovem Pan, onde chegou a se referir ao atual presidente como “presidiário” durante participações na rádio.
O NBD é conhecido também como Banco do Brics, grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e tem sede em Xangai.
A colunista afirma que a distância foi motivo de resistência por parte de Dilma para aceitar a indicação, mas ela teria considerado importante assumir o posto para ajudar na reconstrução das relações do Brasil com os países do Brics.
Fortalecimento do bloco
O fortalecimento dessas relações é assunto prioritário para Lula, que acredita que indicar a ex-presidente demonstraria a importância que dá ao tema.
A assessoria de Dilma, no entanto, afirma que o assunto não passa de “especulação”.
De acordo com fontes do Ministério da Fazenda ouvidos pela Folha, Haddad já conversou pelo menos duas vezes com Troyjo, mas os interlocutores dão versões diferentes do avanço das negociações.
Há quem diga que Troyjo teria reconhecido que sua permanência no posto é um constrangimento e estaria disposto a renunciar, enquanto fontes ligadas a Lula dizem que o economista resiste à ideia.
No caso de um impasse, o governo brasileiro teria que forçar a saída, propondo a destituição aos demais países do Brics.
(Com informações de Folha de S. Paulo)
(Foto: Montagem/Reprodução)