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Presidente do PDT é contra PEC: “Cheque em branco a governo desqualificado”

Presidente do PDT é contra PEC – O presidente nacional do PDT Carlos Lupi disse em entrevista á CNN Brasil nesta quinta-feira (04) que uma eventual aprovação da PEC dos Precatórios seria “um cheque em branco para o governo Bolsonaro e um crime contra a sociedade brasileira”. que uma eventual aprovação da PEC dos Precatórios seria “um cheque em branco para o governo Bolsonaro e um crime contra a sociedade brasileira”.

“A política é feita de desafios. O que digo para os deputados e em público é que essa PEC não faz parte do nosso programa, do nosso estatuto. Quando eu fui informado dessa votação, ela já estava em curso. Votação que me impressionou porque na minha opinião é um cheque em branco para um governo desqualificado.”

O mandatário pedetista tratou de explicar as razões que levaram à sigla a apresentar ao STF um pedido de anulação da votação da PEC 23 em primeiro turno.

“Primeiro lugar nós temos que, por etapas, explicar. O que houve e que estamos questionando na Justiça, foi que o senhor Presidente, que para mim é o Líder do Governo na Câmara dos Deputados, o deputado Arthur Lira (PP-AL) muda uma decisão tomada pela Mesa (Diretora) da Câmara que se comprometeu a não ter mais projetos de emenda à Constituição por voto remoto. Tá assinado por todos da Mesa. Ele (Arthur Lira) poucas horas antes da votação decidiu monocraticamente com a sua própria assinatura aceitar esses votos remotos. É esse o questionamento que a gente faz porque julgamos que foi uma fraude.”

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O presidente trabalhista argumentou que o próprio Lira admitiu a ilegalidade da votação em entrevista à própria CNN Brasil.

“E ele na entrevista reconhece isso e diz: ‘Olha, na segunda-feira eu vou reunir a Mesa para confirmar o voto remoto, deu toda a justificativa pelo erro que cometeu. Por esse erro, nós entramos no STF pedindo a nulidade dessa votação por vício (jurídico) insanável. Essa é a etapa da luta jurídica que nós estamos fazendo em várias etapas contra o governo Bolsonaro e tudo que ele representa de atraso para o Brasil.”

Lupi também fez questão de esclarecer os acontecimentos que levaram à posição tomada de última hora da liderança do PDT na Câmara dos Deputados.

“Sobre a nossa votação é uma outra questão. O compromisso do nosso ex-líder André Figueiredo (PDT-CE), indicado pelo nosso líder Wolney Queiroz (PDT-CE), foi no sentido de mediar um acordo entre sindicatos de professores e a Mesa para reduzir o prazo de parcelamento do pagamento dos precatórios, de 10 para três anos. Eu cheguei a pedir para eles não colocarem como questão partidário, porque acima das negociações na Câmara, tem a nossa posição política. O PDT é contrário ao governo Bolsonaro, são que ele representa, as ideias que ele representa e ao não cumprimento de contratos estabelecidos. Mas a coisa já estava em curso.”

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Apesar da polêmica, Lupi mostrou confiança em reverter o resultado na votação em segundo turno e descartou a possibilidade de Ciro Gomes não ser candidato à presidência pelo PDT.

“Não há nenhuma chance, o Ciro Gomes está em casa nesse partido, um amigo que ganhei para a vida. Vou conversar com cada um, estou há 41 anos nesse partido, nunca tive outro. O André é meu amigo há 35 anos, o Wolney há 30 anos, então tenho certeza que eles vão ouvir minhas ponderações. Dar um cheque em branco ao governo Bolsonaro nesse momento é um crime contra a sociedade brasileira.”

Por Thiago Manga

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Dois generais ministros de Estado receberam meias diárias para participar do ato pró-Bolsonaro, no último dia 7 de setembro, em São Paulo. A manifestação foi marcada por ataques antidemocráticos do presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive com a declaração de que não mais obedeceria ordens emitidas pelo ministro Alexandre de Moraes.

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Por Redação

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