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Fundadores do Brasil Paralelo – O primeiro sócio fundador e diretor executivo do Brasil Paralelo é – Henrique Leopoldo Damasceno Viana. Nasceu em Porto Alegre, estudou engenharia elétrica, administração de empresas e foi membro do conselho diretor da Junior Achievement do Rio Grande do Sul.
A principal referência na criação da Brasil Paralelo foi o Instituto Mises Brasil (Organização Ultraliberal fundada por Fernando Fiori Chiocca, Cristiano Fiori Chiocca e Hélio Coutinho Beltrão), extensão institucional da chamada “Escola Austríaca”.
Em entrevista à revista Esmeril o sócio destacou que o Mises Brasil tinha muitos artigos sobre economia e filosofia, fáceis de se absorver. Outra fonte principal foi o COF (Cursos Online de Filosofia e os vídeos do Olavo de Carvalho no YouTube).
Em 2015 Viana e os outros dois sócios promoveram em Porto Alegre encontros semanais com os estudantes da ESPM, com o objetivo de disseminar os conteúdos retirados dos materiais do Instituto Mises Brasil e das aulas do guru da Extrema-Direita – Olavo de Carvalho.
Segundo Viana, a Brasil Paralelo tinha uma “missão” – resgatar os bons valores, ideias e sentimentos no coração de todos os brasileiros. Produzir documentários, filmes, séries, trilogias, cursos e podcast.
Viana chegou a afirmar que os vídeos produzidos pelo Brasil Paralelo “tentam se contrapor à historiografia que, nas últimas décadas, descreve a fundação do país como um projeto motivado por meros interesses materiais”.
No contexto marcado pela ascensão de grupos, movimentos e organizações da Extrema-Direita, a Brasil Paralelo conseguiu organizar suas formas de atuação em diferentes espaços e direcionar suas produções a um amplo público.
Diferentemente do MBL e outros grupos das direitas brasileiras, o Brasil Paralelo não surgiu nas ruas, por isso, precisou ser um projeto diferenciado e pensado a longo prazo. Nessa entrevista, um dos sócios da produtora destaca o campo de atuação da empresa.
Até final de 2022 a Brasil Paralelo estabeleceu como meta chegar a 1 milhão de membros assinantes. Uma política agressiva de marketing fez o número de assinantes multiplicar-se por 15 em 2020, na comparação com o ano anterior.
Outro fundador da Brasil Paralelo e sócio executivo considerado o “garoto propaganda” da empresa, Filipe Valerim. Também de Porto Alegre, trabalhou como Coaching e atualmente se destaca por aparecer em Think Tanks das direitas brasileiras e internacionais.
O garoto propaganda contou ao Podcast Mises Brasil suas primeiras aspirações ideológicas foram as palestras do Mises e o livro as Seis lições do Ludwig Von Mises, distribuído na época em que ele e seus sócios estavam na faculdade.
Em 2018, Valerim concedeu uma entrevista ao Boletim da Liberdade e destacou qual seria o objetivo ao decorrer dos anos da produtora. Segundo o empresário “a ideia é financiar a expansão de consciência dos brasileiros.”
Em 2021 o Brasil Paralelo anunciou novo serviço de streaming – BP. Select. A assinatura da ferramenta de streaming ‘BP Select’ custa, por ano, R$ 228. Nesse streaming oferecem filmes e desenhos americanos, o novo projetou contou com a parceria da Sony Pictures.
Por meio de uma parceria com o grupo G10 das Favelas, a Brasil Paralelo vai disponibilizar os conteúdos da empresa a 500 famílias moradoras de Paraisópolis (SP).
O terceiro e último sócio fundador da Brasil Paralelo – Lucas Ferrugem, também de Porto Alegre, segundo Viana, Ferrugem é responsável pela linha editorial da empresa. Pelo conteúdo de marketing e de arte. Ferrugem ministra aulas semanais dentro da Plataforma Brasil Paralelo, discutindo temas relacionados com a história, política e a economia.
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*Texto publicado originalmente pelo perfil Brasil para Lerdos, no X (veja o perfil aqui)
(Foto: Reprodução)