Share This Article
Sindicato de atores dos EUA – Para aterrorizar os estúdios neste Halloween, a tática mais eficaz é evitar vestir-se como personagens que estão ‘bombando’ em séries e filmes.
Com a entrada dos atores em greve na temporada de sustos, a SAG-AFTRA (Sindicato dos atores de Hollywood), lançou orientações para os membros que desejam “celebrar o Halloween este ano e, ao mesmo tempo, demonstrar solidariedade” com a causa.
Série sobre João de Deus terá Marco Nanini no papel de abusador
Isso implica que os sindicalizados devem deixar de lado suas fantasias de “Oppenheimer” e seus trajes cor-de-rosa de “Barbie”.
Em uma publicação feita no site na quarta-feira, o sindicato dos atores recomendou que os membros “optassem por trajes inspirados em personagens e figuras genéricas, como fantasmas, zumbis e aranhas”.
Além disso, a associação aconselhou os atores a evitarem compartilhar fotos de figurinos baseados em conteúdos afetados nas redes sociais, para não dar mais publicidade aos estúdios.
Enquanto a SAG-AFTRA luta por um contrato mais justo com a AMPTP, os atores em greve estão proibidos de conceder entrevistas sobre programas e filmes impactados.
“Guerra” aos estúdios
A publicação incentivou os membros a se vestirem como personagens de conteúdos não afetados, como personagens de programas de TV animados.
Projetos sob um acordo provisório com a SAG-AFTRA também estão presumivelmente permitidos, o que significa que os membros podem se fantasiar com segurança como Jacob Elordi, de “Priscilla”, uma produção à prova de greve da A24.
No entanto, fantasias de personagens como o Elvis Presley de Austin Butler, no filme da Warner Bros., estão fora dos limites. Personagens como Carmy da série “O Urso” também estão vetados.
Após o fracasso das negociações entre o sindicato e os líderes dos estúdios na semana passada, a postagem da SAG-AFTRA terminou com uma mensagem motivacional:
“Vamos usar nosso poder coletivo para deixar claro aos nossos empregadores impactados que não iremos promover seu conteúdo sem um contrato justo!”
(Por Ana Luisa Vieira) (@naluisavieira)
(Foto: Divulgação)