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Ucrânia acusa Rússia de planejar invasão, mas não apresenta prova

Ucrânia acusa Rússia de planejar invasão – O governo da Ucrânia ‘denunciou’ ao ocidente de que a Rússia estaria planejando uma invasão ao país vizinho em meio ao aumento das tensões na regiões próximas às fronteiras russas.

A crise explodiu nos últimos dias com o aumento das tensões na fronteira da Bielorrússia com a Polônia por conta de uma crise migratória de refugiados sírios.

No leste assiático e também próximo próxima à fronteira russa, tropas do Azerbaijão invadiram território da Armênia, gerando conflito com pelo menos 15 mortos, número já confirmado de maneira oficial.

Convicções e contrainformação

Além de não comprovar as graves acusações que fez, rumores sugerem que na verdade, o governo da Ucrânia estaria tentando ‘criar um clima’ na região que permita ataque às regiões soberanas de Donetsk e Dombass.

O ministro das relações internacionais da Rússia, Sergey Lavrov, devolveu a acusação e disse que o Ocidente está incitando a suposta invasão.

A própria Ucrânia teve que confirmar que não a tal movimentação russa que havia sido indicada pela OTAN e EUA não existe.

EUA x Rússia

O secretário da Defesa do governo Biden , Loyd Austin, recebeu o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleski Reznikov, para uma reunião emergencial no Pentágono.

Em discussão, toda a crise na região do leste europeu, que tem a Ucrânia como protagonista já há alguns anos.

Na última semana, o presidente russo Vladimir Putin alertou Angela Merkel, Chanceler alemã, de que os EUA estariam utilizando forças da OTAN para desestabilizar a região propositalmente.

O vice-ministro das Relações Exteriores, Sergey Ryabkov, também alertou que uma ‘nova crise’ estaria se aproximando com os EUA planejando implantar mísseis de médio e curto alcance em suas bases militares na Europa.

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Contexto histórico

Tentativas recorrentes de desestabilizar a região levaram separatistas ucranianos a derrubar o presidente eleito em 2014, lançando a Ucrânia contra a Rússia em uma crise que resultou na anexação da Criméia ao território russo, após plebiscito aprovado pela larga maioria da população local.

Na época também eclodiram os conflitos de Dombass e Donetsk, no leste da Ucrânia, dois estados soberanos que sofreram com a implementação de políticas de ultradireita, como proibição do idioma russo em solo ucraniano.

Na região que também engloba a Criméia e Mariupol, a maioria dos moradores são de origem russa, o que gerou receio de que houvesse perseguição contra descendentes e simpatizantes russos.

Em 2014, houve agressão contra cidadãos ucranianos de origem russa e hoje, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky tenta se juntar a OTAN para reivindicar esses territórios.

A ideia é promover um ataque massivo a essas regiões que fizeram plebiscitos para se separarem da Ucrânia.

A visita do chefe da CIA Antony Blinken, à região, ocorreu para que Zelensk fosse avisado de que a OTAN e os EUA não pretendem se envolver diretamente nós conflitos, que já duram mais de 7 anos.

Os conflitos ocorridos na Ucrânia em 2014 geraram graves para a Ucrânia, com a Rússia apoiando os separatistas, que denunciam ‘terror’ e ‘russofobia’ implementada pelo governo sediado na capital ucraniana Kiev.

As tensões na região se agravaram ainda mais com a insistência americana de expandir a OTAN até às fronteiras da Rússia, que denuncia a movimentação como uma tentativa de ‘encurralar a Rússia’, impossibilitando que a região tenha estabilidade.

Por Thiago Manga (com Radamés Alves)

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Por Redação

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