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Ciro Gomes fará pronunciamento após votação da PEC – Vice-presidente nacional e presidenciável do PDT, Ciro Gomes deve fazer um pronunciamento nesta terça-feira (09) após a votação em segundo turno da PEC dos Precatórios, a qual a Executiva Nacional decidiu encaminhar voto contrário após reunião ocorrida nesta tarde.
A informação foi publicada nas redes sociais por Gustavo Castañon, militante trabalhista e integrante do partido.
“ATENÇÃO, PRONUNCIAMENTO DO CIRO HOJE DEPOIS DA VOTAÇÃO DA PEC DO CALOTE. Hoje independente do resultado da votação vence o PDT, que se uniu, e Ciro Gomes, que liderou uma reação da sociedade contra a PEC. Perdem os oportunistas da direita como Dória, Leite, Moro que nada fizeram.”
ATENÇÃO, PRONUNCIAMENTO DO CIRO HOJE DEPOIS DA VOTAÇÃO DA PEC DO CALOTE
Hoje independente do resultado da votação vence o PDT, que se uniu, e Ciro Gomes, que liderou uma reação da sociedade contra a PEC. Perdem os oportunistas da direita como Dória, Leite, Moro que nada fizeram.— Gustavo Castañon 🇧🇷🌹☘️ (@gustavocastanon) November 9, 2021
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PDT aprova voto ‘Não’ à PEC dos Precatórios
Em reunião da Executiva Nacional do PDT com a bancada na Câmara dos Deputados nesta terça (9/11), ficou decidido, através de consenso, que a bancada irá rever seu posicionamento no segundo turno da PEC 23/2021, conhecida como PEC dos Precatórios, e votar contra.
A decisão foi anunciada pelo presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, logo após o encontro.
O líder do partido na Câmara, deputado Wolney Queiroz, afirmou que a decisão tem como objetivo pacificar e manter a unidade partidária dentro do Congresso.
Para Lupi, o consenso em torno da decisão mostra que o partido está forte e o Plano Nacional de Desenvolvimento – plataforma da campanha presidencial de Ciro para 2022 – garante a unidade partidária para as mudanças que o Brasil precisa.
“Sofremos muito nesta última semana, com ataques de todos os lados e ilações descabidas sobre a forma que nossa bancada havia votado. Aqui não existe esta questão de votar por emendas, como muito se afirmou. Temos um projeto e estamos demonstrando força e unidade em torno de Ciro, nosso candidato a presidência em 2022. Avaliamos a questão e, por consenso, decidimos que não podemos compactuar, de forma alguma, com questões inconstitucionais e que possam levar a compra de apoio pelo Governo Bolsonaro”, afirmou Lupi.
O primeiro dirigente do PDT a declarar apoio à postura de Ciro Gomes – que suspendeu a pré-candidatura pela sigla após a votação favorável do PDT em primeiro turno – Antonio Neto, presidente do PDT de São Paulo, publicou nas redes sociais a informação.
Membro da Executiva Nacional, Neto votou a favor da resolução aprovada.
“Com apenas 1 voto contrário, a executiva nacional do PDT decidiu a favor do encaminhamento do líder Wolney Queiroz contra a PEC do Calote!” – Antonio Neto, presidente do PDT de São Paulo
A reunião da Executiva teve ampla participação dos membros e teve a nova resolução aprovada quase que por unanimidade – apenas um voto contrário.
URGENTE! Com apenas 1 voto contrário, a executiva nacional do @PDT_Nacional decidiu a favor do encaminhamento do líder @WolneyQueirozM contra a PEC do Calote! pic.twitter.com/hnWRjDA937
— Antonio Neto 📢✊🏻🌹 (@antonionetopdt) November 9, 2021
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Indignação de Ciro Gomes
A atuação dos pedetistas na votação desagradou o presidenciável do partido, Ciro Gomes, que resolveu suspender a pré-candidatura ao Planalto até a realização do segundo turno de votação.
“É compreensível a insatisfação dele, porque a aprovação dessa PEC é como dar um cheque em branco para Lira e Bolsonaro. Por outro lado, os deputados se sentiram pressionados. Meu papel agora é botar água nessa fervura”.
Carlos Lupi descartou a possibilidade de Ciro Gomes não ser candidato à presidência pelo PDT.
“Não há nenhuma chance, o Ciro Gomes está em casa no PDT, um amigo que ganhei para a vida.”
Votação polêmica
Sob argumento de conseguir recursos para pagar o Auxílio Brasil de R$ 400 até dezembro de 2022, a PEC dos Precatórios autoriza o governo a adiar pagamento de dívidas que a Justiça mandou quitar imediatamente e flexibiliza o teto de gastos, estabelecendo uma nova fórmula.
“O governo teve recorde de arrecadação, não precisa usar esse expediente para conseguir dinheiro para pagar o benefício”, observa o dirigente o presidente do PDT.
Lupi explicou o porquê dos 15 votos favoráveis à proposta de emenda: os deputados pedetistas estavam pensando em minimizar danos para a população e sobretudo para os professores e professoras.
“O compromisso do nosso ex-líder André Figueiredo (PDT-CE), indicado pelo nosso líder Wolney Queiroz (PDT-CE), foi no sentido de mediar um acordo entre sindicatos de professores e a Mesa para reduzir o prazo de parcelamento do pagamento dos precatórios, de 10 para três anos. Eu cheguei a pedir para eles não colocarem como questão partidário, porque acima das negociações na Câmara, tem a nossa posição política. O PDT é contrário ao governo Bolsonaro, são que ele representa, as ideias que ele representa e ao não cumprimento de contratos estabelecidos. Mas a coisa já estava em curso.”
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PDT vai ao STF
Ele confirmou que o PDT entrou no Supremo Tribunal Federal contra as mudanças que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez no encaminhamento da votação, permitindo votos remotos, quando a obrigatoriedade é presencial. O objetivo é anular a sessão.
“O que houve e que estamos questionando na Justiça, foi que o senhor Presidente, que para mim é o Líder do Governo na Câmara dos Deputados, o deputado Arthur Lira (PP-AL) muda uma decisão tomada pela Mesa (Diretora) da Câmara que se comprometeu a não ter mais projetos de emenda à Constituição por voto remoto. Tá assinado por todos da Mesa. Ele (Arthur Lira) poucas horas antes da votação decidiu monocraticamente com a sua própria assinatura aceitar esses votos remotos. É esse o questionamento que a gente faz porque julgamos que foi uma fraude.”
O presidente trabalhista argumentou que o próprio Lira admitiu a ilegalidade da votação em entrevista à própria CNN Brasil: “E ele na entrevista reconhece isso e diz: ‘Olha, na segunda-feira eu vou reunir a Mesa para confirmar o voto remoto, deu toda a justificativa pelo erro que cometeu. Por esse erro, nós entramos no STF pedindo a nulidade dessa votação por vício (jurídico) insanável”.
“Essa é a etapa da luta jurídica que nós estamos fazendo em várias etapas contra o governo Bolsonaro e tudo que ele representa de atraso para o Brasil.”
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Solidariedade de lideranças políticas
Diversas lideranças políticas do país saíram em defesa da postura de Ciro em relação a chamada PEC dos Precatórios.
“Cumprimento o meu amigo Ciro Gomes pela posição tomada hoje. Só reforça a minha admiração por ele! É inaceitável que algum parlamentar vote a favor de uma PEC que dá calote em professor e libera dinheiro pra comprar deputado.” – Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
PDT de São Paulo
O presidente do diretório municipal da cidade de São Paulo, Antonio Neto se manifestou em apoio ao ex-ministro e divulgou um comunicado oficial.
“Ao meu amigo e irmão Ciro Gomes, minha irrestrita lealdade. Ciro mostrou, mais uma vez, que sua coerência é inegociável e que jamais irá se omitir nem ser sócio dos erros, por mais que doa.” – Antonio Neto, presidente do PDT de São Paulo
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Manifesto em defesa de Ciro
No fim da tarde desta quinta-feira (05), dezenas de movimentos, grupos e canais de apoio ao Projeto Nacional de Desenvolvimento (PND) e à pré-candidatura de Ciro Gomes (PDT) à presidência da República divulgaram um manifesto onde declaram apoio à postura de Ciro Gomes.
“Acreditamos que a PEC aprovada em primeiro turno ontem, apelidada de #PECdoCalote, vai contra tudo o que lutamos nos últimos quatro anos.” – Manifesto de apoiadores do PND
Por Thiago Manga
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Defensores do PND fazem manifesto em defesa de Ciro Gomes
Dezenas de movimentos, grupos e canais de apoio ao Projeto Nacional de Desenvolvimento (PND) e à pré-candidatura de Ciro Gomes (PDT) à presidência da República divulgaram um manifesto onde declaram apoio à postura de Ciro Gomes.
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